A cura

Parece evidente e inunânime entre a geração a que me cabe parte, que existe um motivo fundamental para que se acorde todo dia e se viva de acordo com o que é de costume buscar e em alguns momentos até perseguir insistentemente.
Eu falo de diversão. Pura, simples, sincera e espontânea diversão.
Qualquer idiota percebe que não existe nada mais gratificante do que viver uma vida repleta de diversão. Sim, porque que outro motivo teríamos para estudar tanto e trabalhar tanto, senão para que pudéssemos desfrutar de toda a diversão que os louros desses esforços podem nos proporcionar?
Aquele momento sublime em que você sente que chegou a um ponto preciso de satisfação e prazer que te preenche tão completamente chegando por algumas horas a te enganar escondendo sua efemeridade.
É esse tipo de momento que procuramos todos os finais de semana, e que vivemos nostalgicamente cada dia da semana esperando por mais, sempre mais. Fica claro que não se pode ter o suficiente desse que é o remédio para o tédio e o mau humar, para o cinza do mundo.
Momentos, bons momentos. É só isso o que se faz necessário para que cada ser humano viva sabendo que fez alguma diferença passar por tudo isso.

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