Meros colegas... Grandes Irmãos

Há tempos ando me esquivando das palavras,
meio com medo do efeito da espontaneidade que elas aparecem,
calhando com os sentimentos insanos de um demonio nesse mundo tão certinho.

Assim tenho levado, andando, caindo
roubado, correndo, fugindo
cortado, quebrado, queimado
E não que seja essa rimas tão doces
quanto é amarga a realidade,
mas mesmo que não me faça entender
a realidade não é assim tão amarga
quanto são doces as novas.

Assim segue;
essa saudade, dor virtuosa
Algo assim composto, hora de amor e outras de desgosto
Pela distancia dos kilometros, de dimensão e do coração

Mas se ela existe é porventura, da ausência do abraço
noites de conversas sobre a vida,
Ensaiando tacadas magistrais,
que nem vem ao caso as bolas certeiras,
que foge do acaso a amizade verdadeira,
em meio a estratégias de como ser sempre melhor e sincero,
sempre companheiros em momentos difíceis
e festeiros com doses robustas de alegria, violão e calmaria.

Ousados garotos,
Que idealizam viver o roteiro,
Baseado em estar sempre próximo e onde o outro estiver,
Mas que mesmo pela enorme falta da presença
Nos; crescidos depois de alguns anos de vida, oléos e estudos
entendemos,
Que a fuga dos olhos, é tão pouco importante
Diante das palavras do coração...

Isso nos faz
De meros colegas
Grandes irmãos...


Para Bruno, Vasco, Fernando, Duh e Jow
Com a menor preocupação pela ausência do sangue...
e com grande interesse em saber como estão... meus irmãos...

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